segunda-feira, 31 de maio de 2010

MÓDULO 12 - MEMORIAL

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima


MEMORIAL MÓDULO 12


Este memorial refere-se ao décimo segundo módulo estudado no curso técnico de formação para os funcionários da educação (Profuncionário) em Multimeios Didáticos, cujo tema abordado foi “Biblioteca escolar”, parte que integra o bloco de formação específica em multimeios didáticos.
Estudar a melhor forma de organização de uma biblioteca, catalogação, função do bibliotecário, entre outras temáticas as quais nos dedicamos, foi muito relevante, uma vez que, estando concursada como técnico administrativo, também posso atuar em uma biblioteca escolar. Este estudo amplia os nossos conhecimentos, enquanto funcionários da educação, no tocante à biblioteca escolar, assim, podemos (estando na função de bibliotecário) atuar no processo pedagógico da escola contribuindo com o ensino-aprendizagem e promovendo a democratização da leitura.
Este módulo tratou de temas como:

• Biblioteca escolar:
Fizemos uma retrospectiva histórica da escrita, da leitura e do livro, assim podemos dimensionar a situação contemporânea dos mesmos. Trabalhamos alguns conceitos que cerceiam a biblioteca escolar, bem como os diferentes tipos de biblioteca: escolar, especializada, infantil, pública, nacional e universitária.

• Organização do acervo bibliográfico:
Nesse momento, aprendemos a organizar não só o acervo, utilizando os sistemas de classificação e fazendo a catalogação, como também a biblioteca em suas dimensões: espaço físico – amplo e arejado, capaz de proporcionar um ambiente para a pesquisa; mobiliário – bem distribuído, de forma que facilite o acesso aos livros; sinalização da biblioteca – externa e interna, facilitando a autonomia dos usuários nas suas instalações; e horário de funcionamento – quando possível, ampliar esse horário para que os usuários possam utilizar a biblioteca em horários especiais.

• Dinamização da biblioteca:
Tornar a biblioteca dinâmica é mais que uma função, é um compromisso com a educação de nossos alunos. Podemos dinamizá-la tornando-a mais atrativa, desenvolvendo projetos de leitura diferenciados, procurando valorizar o que a escola tem e buscando novos valores, promovendo eventos culturais, prestando serviços à comunidade escolar, mediando a leitura, etc.

Foi possível perceber o quanto a biblioteca pode ser fundamental no processo de aprendizagem e construção da identidade cultural da comunidade escolar. As experiências pedagógicas que são ou podem ser desenvolvidas nesse espaço tem um papel significante na construção do saber sistematizado e no próprio gosto pela leitura e escrita. Nós, funcionários da educação, temos que nos envolver nesse processo, dar nossa contribuição para a edificação de uma educação que leve o aluno não apenas a viver em sociedade, mas ser um agente social.

MÓDULO 12 - ATIVIDADE: Relatório Bibliotecas

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 12


Relatório - Bibliotecas

Para realização desta atividade fiz uma entrevista com a bibliotecária do Colégio Estadual Professor Caio Mário Moreira, no qual tenho meu padrão, e com o bibliotecário da Escola Estadual Princesa Izabel, na qual desenvolvo a PPS. Levou-se em conta, neste relatório, os resultados das entrevistas que tinham como cerne as seguintes questões:

1. Há quanto tempo existe a biblioteca de sua escola? Qual a necessidade de sua criação?
2. Há quanto tempo atua na biblioteca escolar? Você gosta do que faz? Comente.
3. Como, em sua opinião, deve ser o trabalho de um bibliotecário?
4. Qual é a função que desempenha na biblioteca?
5. Você considera que a função que desempenha está compatível com a função de um bibliotecário? Comente.
6. Quem são os usuários da biblioteca de sua escola? Qual o perfil deles?
7. Qual a utilização que os professores fazem da biblioteca?
8. Como é composto o acervo da biblioteca?
9. Qual a forma de organização/catalogação do acervo?
10. O acervo está disponível para todos os públicos?
11. O ambiente e/ou estrutura física da biblioteca de sua escola é adequado? Se não, em que poderia melhorar?
12. A biblioteca de sua escola é informatizada? Se sim, como é utilizado este recurso, é disponibilizado a todos? De que maneira?
13. Qual é o horário de funcionamento da biblioteca? Você atende em quais horários?
14. A biblioteca costuma realizar projetos de leitura? Os professores participam?
15. Há projetos sendo desenvolvidos na biblioteca? Quais?
16. Que tipo de projeto gostaria de desenvolver na biblioteca que trabalha?
17. O que mais gosta do trabalho na biblioteca?
18. Qual a maior dificuldade que encontra na realização do seu trabalho?
19. Faça as suas considerações sobre algo que não foi perguntado e que considera importante acerca da biblioteca escolar.

Ao serem analisadas as respostas de cada bibliotecário chegou-se a seguinte conclusão:

Colégio Caio Moreira
A biblioteca foi criada lentamente, com muito esforço, após um ano da criação da escola. A bibliotecária gosta muito do que faz e, apesar de não estar nessa função no momento de criação, participou de todo o processo, pois trabalha nesta escola desde que foi fundada. Nesse processo, a escola fez campanha do livro durante dois anos e meio, conseguindo adquirir cerca de 200 revistas para recorte e um número razoável de livros de literatura, em sua maioria, doados por professores e alunos. A finalidade da criação foi atender principalmente os discentes e docentes.
A bibliotecária entende que seu trabalho deve ser inteiramente pedagógico. Atende rodízios de leitura, pesquisas, dá apoio pedagógico, faz o controle dos livros didáticos e de literatura. Mas, além de desempenhar essas funções é responsável pela preparação do flúor dos alunos e dos relatórios do mesmo, o que demonstra que nem sempre sua função está compatível com a de um bibliotecário, segundo seu entendimento.
Recebem atendimento da biblioteca os alunos, professores, funcionários, pais de alunos e a comunidade do bairro. Normalmente, os alunos procuram por leitura e pesquisa e os professores, mais por leitura. Os professores, segundo a bibliotecária, fazem pouco uso da biblioteca. Do pouco que usam, com poucas exceções, pedem atlas, mapas, dicionários ou mandam os alunos que estão incomodando na sala de aula para realizarem as atividades na biblioteca (isso quando mandam as atividades).
O acervo da biblioteca é composto por livros didáticos e de literatura, livros para pesquisas, biblioteca do professor, periódicos, DVDs, histórias em quadrinho, entre outros. A biblioteca tem um registro desse acervo digitado, de forma simples, no computador. Não tem um sistema próprio, informatizado, para realizar esse trabalho. Este acervo é disponibilizado para todos, com exceção da biblioteca do professor, que é de uso exclusivo. Para utilização do acervo os alunos devem fazer uma carteirinha de leitura. Os livros emprestados para professores, funcionários ou comunidade são relacionados em uma ficha.
O atendimento é feito nos três períodos: manhã, tarde e noite. Como o colégio está com falta de funcionários, apenas uma bibliotecária faz esse atendimento. Entretanto, faz uma escala para não se sobrecarregar. Nessa escala, atende os alunos do período da manhã todos os dias, por ser o período com o maior número de turmas, e os alunos da tarde e da noite são atendidos duas ou três vezes durante a semana.
Esta biblioteca tem o costume de desenvolver projetos de incentivo à leitura. Em alguns deles os professores se envolvem. No momento estão desenvolvendo o projeto “Sou leitor de carteirinha – você lê, você sabe”, neste caso o aluno lê e conta a história no momento da devolução. Existe uma premiação para o melhor contador. Gostariam também de desenvolver projetos como “A hora do conto”, “Teatro e cultura” e “Contação de história”.
A bibliotecária entrevistada gosta muito de estar na biblioteca, pois considera que estando lá cresce com os alunos, partilham conhecimentos, experiências, cultura... Apesar de gostar, se sente sobrecarregada, pois é a única a trabalhar no setor, algo que acaba afetando a qualidade do atendimento.

Escola Princesa Izabel
A biblioteca foi criada, segundo o bibliotecário, desde a inauguração da escola, a partir da necessidade de se ter um segmento de apoio ao professor e ao aluno no tocante à pesquisa e leitura.
O entrevistado relatou trabalhar na biblioteca dessa escola desde 2008 e que gosta de estar lá, embora acredite ser a biblioteca um espaço educativo, o qual deveria ser mais usado pelos alunos e estes incentivados pelos professores. Para ele, o trabalho necessita ser dinâmico, o bibliotecário deve estar sempre atualizado, saber de tudo um pouco e, principalmente, ser um pesquisador por excelência, gostar do que faz e ter um bom relacionamento com os alunos.
De acordo com o bibliotecário, a função que tem desempenhado na biblioteca, além do usual, emprestar livros, fazer o controle de entrada e saída, faz um trabalho de orientação nas pesquisas e auxilia nas tarefas pedagógicas junto aos alunos. Em sua opinião, com relação ao atendimento e ao auxílio nas pesquisas, avalia que sua função está de acordo com a de um bibliotecário, entretanto, quando atende alunos que foram retirados da sala de aula por indisciplina, nesse momento acredita que seu trabalho não está sendo compatível com sua função.
A biblioteca dessa escola atende alunos, em busca de suporte para os estudos, e professores, em busca de melhoras, de mais dinamicidade nas aulas. Além disso, os professores, conforme relatou o bibliotecário, usam a biblioteca para isolar os alunos indisciplinados dos demais da sala, transformando a biblioteca em uma sala de castigo.
O acervo é composto por enciclopédias, livros de pesquisas, didáticos, literatura infantil, infanto-juvenil, poesias, contos, lendas e bibliografias, jornais e revistas. Não está disponível para todos os públicos, atende somente alunos e professores do estabelecimento. Neste acervo, os livros são catalogados por uma sequência numérica, por ordem de recebimento. O controle de empréstimos é feito por meio de um software.
O entrevistado considera que o local em que a biblioteca se encontra não é apropriado. Está instalada ao lado do refeitório, em lugar pequeno e sem ventilação, o que contribui para que o ambiente se torne abafado, não muito agradável para se estar concentrado e pesquisando.
A biblioteca atende das 7:30 às11:30 e das 13:30 às 17:30. No período noturno fica fechada. Não costuma realizar projetos, é usada somente para pesquisa e leitura. No momento não estão realizando projeto algum, mas o bibliotecário tem interesse em realizar um trabalho junto aos alunos. Gosta muito da pesquisa e de auxiliá-los na busca do saber científico, apesar das dificuldades com a pouca quantidade de material e falta de um computador com internet para auxiliar nas pesquisas.
Durante a entrevista o bibliotecário deixou clara a sua opinião: “o bibliotecário é um auxiliar administrativo em função pedagógica, sim, porque a biblioteca é um segmento pedagógico e, esse profissional não recebe nenhum treinamento, o que consegue é buscando em livros ou com outros colegas mais experientes. Espero que, com essa nova política educacional, esses profissionais que estão se especializando em multimeios didáticos, sejam alocados nas bibliotecas para dar um suporte especializado também para esse segmento que, a meu ver, é de grande relevância no contexto escolar.”

Reflexão
Por meio das entrevistas foi possível perceber que o colégio Caio tem uma concepção mais próxima do que vem a ser a biblioteca e a realização do trabalho na mesma. Ambas as escolas realizam o trabalho na biblioteca, mas podemos perceber a diferença a partir dos incentivos que são dados por meio da realização de projetos de incentivo à leitura. O aluno deve se interessar por ler, deve ser um momento mágico para ele o da leitura, entretanto, se não forem tomadas iniciativas nesse sentido, dificilmente vão encontrar esse prazer por si só.
Concordo que os profissionais que estão se especializando em multimeios devem ser também destinados à biblioteca, entretanto, não podemos esquecer que é uma formação em “multimeios” e que o conceito vai além da biblioteca escolar. Este profissional deve estar preparado para o suporte às atividades pedagógicas como um todo, tais como: Biblioteca, Laboratório de Ciências, Química e Biologia, Laboratório de Informática, orientação ao uso da TV pen-drive, entre outros instrumentos que a escola dispõe.

Biblioteca Virtual
Tenho utilizado muito diversas bibliotecas virtuais. Algumas, entre as que mais visito, são: Biblioteca Nacional do Rio; Biblioteca Mário de Andrade - SP; Universidade Federal de Pernambuco; Fundação Casa de Rui Barbosa; Arquivo Nacional do Rio; Biblioteca Digital da Unicamp - SP; Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação; Sociedade Brasileira de História da Educação; Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”; Universidade Estadual de Maringá; Universidade Federal do Paraná; Universidade Estadual de Londrina; Universidade Estadual de São Paulo; Pontifícia Universidade Católica – SP; Universidade de São Paulo.
A pesquisa, para mim, é uma realização pessoal e, a disponibilização dos catálogos on-line de instituições conceituadas como as citadas acima, entre outras não nominadas, enriquecem muito o trabalho realizado na pesquisa bibliográfica, fator extremamente importante no processo de desenvolvimento da pesquisa.
De forma geral, as bibliotecas virtuais, em sua maioria, atendem as expectativas. Têm vários ícones que facilitam a localização das obras, programas bem elaborados e de fácil acesso, especialmente o SIB – Sistema Integrado de Biblioteca.

MÓDULO 12 - ATIVIDADE: Pesquisa acerca das bibliotecas on-line

Para a realizaçao dessa atividade foram pesquisados os sites disponíveis de diversas bibliotecas. Vejam alguns links:

http://www.bce.uem.br/

http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/

http://polaris.bc.unicamp.br/sbu/

http://www.biblioteca.sebrae.com.br/

http://www.bn.br/portal/

MÓDULO 12 - ATIVIDADE: Pesquisa sobre o processo de catalogação / controle da biblioteca

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 12


Pesquisa: processo de catalogação / controle da biblioteca

O processo de catalogação / controle do acervo das bibliotecas das escolas são feitos de diversas maneiras. Na escola em que realizo a PPS, por exemplo, esse trabalho é realizado da seguinte forma: em cada obra recebida coloca-se um número, na sequência numérica comum. Esse Acervo é lançado num sistema para que o controle de empréstimos seja mais rigoroso. Já na escola em que sou lotada, o acervo também recebe um número, entretanto, não se tem um controle informatizado, tudo é feito manualmente, por meio de carteirinhas.
Conforme aprendemos no curso, a catalogação das obras devem sim receber um número, só que não de forma aleatória, para cada assunto ou tema se tem um código específico, conhecido como CDU – Classificação Decimal Universal. Algumas bibliotecas, ainda não informatizadas, utilizam como catálogo de pesquisas pequenas fichas para identificar esses códigos. Hoje em dia, a maioria já disponibiliza catálogos on-line para seu público. Segue, para ilustrar, um pequeno trecho demonstrando a forma de organização pelo CDU:

0 Generalidades. Informação. Organização.
1 Filosofia. Psicologia.
2 Religião. Teologia.
3 Ciências sociais. Economia. Direito. Política. Assistência social. Educação.
4 Classe vaga.
5 Matemática e ciências naturais.
6 Ciências aplicadas. Medicina. Tecnologia.
7 Arte. Belas-artes. Recreação. Diversões. Desportos.
8 Linguagem. Lingüística. Literatura.
9 Geografia. Biografia. História.

0 Generalidades. Informação. Organização.
01 Bibliografias. Catálogos.
02 Bibliotecas. Biblioteconomia.
030 Livros de referência: enciclopédias, dicionários.
040 Ensaios, panfletos, e brochuras.
050 Publicações periódicas. Periódicos.
06 Instituições. Academias. Congressos. Sociedades. Organismos científicos. Exposições. Museus.
070 Jornais. Jornalismo. Imprensa.
08 Poligrafias. Poligrafias coletivas.
09 Manuscritos. Obras notáveis e obras raras.

1 Filosofia. Psicologia.
11 Metafísica.
133 Metafísica da vida espiritual. Ocultismo.
14 Sistemas e pontos de vista filosóficos.
159.1 Psicologia.
16 Lógica. Teoria do conhecimento. Metodologia da lógica.
17 Filosofia moral. Ética. Filosofia prática.

2 Religião. Teologia.
21 Teologia natural. Teologia racional. Filosofia religiosa.
22 A Bíblia. Sagradas escrituras.
23 Teologia dogmática.
24 Teologia prática.
25 Teologia pastoral.
26 Igreja cristã em geral.
27 História geral da igreja cristã.
28 Igrejas cristãs. Seitas. Denominações (confissões).
29 Religiões não cristãs.

3 Ciências sociais. Economia. Direito. Política. Assistência social. Educação.
31 Demografia. Sociologia. Estatística.
32 Política.
33 Economia. Ciência econômica.
34 Direito. Jurisprudência.
35 Administração pública. Governo. Assuntos militares.
36 Assistência social. Previdência social. Segurança social.

As obras trazem uma ficha catalográfica, que pode ser usada para sabermos em qual temática ela se encaixa.



Esta forma de organização é conhecida mundialmente e todas as bibliotecas das instituições de ensino superior seguem esse padrão. É extremamente prático para nós, usuários.

MÓDULO 12 - ATIVIDADE: Projeto "Poetas na escola"

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 12


Projeto a ser desenvolvido na biblioteca

Tema: Poetas na escola

Conteúdos: Definição de poemas. Conceitos de escrita de poemas. Autores de poemas. Produção e leitura de poemas.

Objetivo geral:
• Desenvolver o gosto pela leitura e produção de texto;

Objetivos específicos:
• Aumentar a familiaridade dos alunos com poemas;
• Desenvolver a vontade de ler poemas e fazer dessa leitura um hábito de lazer e conhecimentos;
• Despertar no aluno as questões: Onde? O quê? Como? E por quê ler?
• Perceber o cuidado com a rítmica na leitura de poemas;
• Produzir textos a partir da leitura de poemas;
• Desenvolver a habilidade de ouvir poemas;
• Compreender como se dá a construção de um texto poético;
• Criar poemas;
• Proporcionar que o aluno possa avaliar um bom poema;
• Conhecer alguns autores de poemas; e
• Despertar com a poesia os dons artísticos dos alunos.

Cronograma
O projeto se realizará em cinco encontros que ocorrerão quinzenalmente.
Procedimentos metodológicos

1º Encontro – Conhecendo um poema

• Conversar com os alunos sobre “O que é poema”;
• Apresentar o poema “Convite “ de José Paulo Paes;
• Os alunos deverão escolher entre o acervo da biblioteca um poema qualquer, de qualquer livro de poemas e copiá-lo no caderno (pedir para anotar o nome do autor e do livro de onde o poema foi escolhido);
• Bate-papo. Pedir para alguns alunos comentarem o que leram e entenderam do poema.

2º Encontro - Sabendo um pouco mais sobre poemas.
• Entregar cópia xerocada da poesia de Elias José “Tem tudo a ver” e o exercício seguinte:
• Como sabemos que esse texto é um poema?
• Por que o texto “Tem tudo a ver” é diferente de uma notícia de jornal ou de um conto de fadas?
• Qual é o assunto do poema?
• Por que o autor diz que a poesia tem tudo a ver com tudo?
• O que os poemas podem dizer afinal?
• Quantas estrofes há no poema?
• Quantos versos há em cada estrofe do poema?
• Pesquisar no dicionário e anotar no caderno, o conceito das palavras poema e poesia.
• Explicar o que é: verso, estrofe, rimas, poema, poesia.
• Bate-papo.
• Você gosta de poema?
• Sabe o nome de algum poema?
• Sabe o nome de algum poeta?
• Tem algum poema preferido?

3º Encontro: Ouvindo e lendo poemas e conhecendo um pouco mais sobre poemas.
• Familiarizar o grupo com poemas consagrados da literatura brasileira;
• Organizar a sala em grupos com 3 ou 4 alunos;
• Distribuir cópias dos poemas selecionados. Cada grupo lerá um único poema de cada vez e um aluno escolhido irá à frente contar aos outros grupos o que leu. Em seguida fazer em forma de rodízio com que os poemas selecionados circulem em todos grupos. Assim todos os alunos terão o privilégio de conhecer poemas considerados clássicos. Exemplo: Infância (Carlos Drummond de Andrade), Na Minha Terra (Álvares de Azevedo), Cidadezinha (Mário Quintana), Pátria Minha (Vinicius de Moraes), Canção do Exílio (Gonçalves Dias).

4º Encontro: Brincando com emoções e palavras (rimas)
• Sensibilizar o aluno para perceber e identificar rimas no poema e assim criar suas próprias rimas;
• Distribuir cópia xerocada do texto “Duas dúzias de coisinhas à-toa que deixam a gente feliz”;
• Pedir para citarem, desenharem ou escrever coisas do dia-a-dia que os deixam felizes (insistir para observarem as pequenas coisas e não as grandes coisas);
• Conversar com os alunos sobre o texto: o que acharam, o que sentiram, etc;
• Falar sobre rimas e assinalar com eles as rimas do poema;
• Em grupo com 3 alunos pedir pra produzir um texto com suas “duas dúzias de coisinhas à-toa que os fazem felizes”;
• Incentivar o uso de rimas;
• Depois de pronto cada grupo lerá para a turma o texto que produziram.

5° Encontro: Recordando o que vimos e ouvimos.
• Fazer uma breve recordação do que foi trabalhado no projeto;
• Ponto máximo do projeto: produção individual de um poema (Conversar com os alunos sobre alguns temas que dariam bons poemas);
• Relembrar que a rima pode dar aos poemas um charme a mais;
• Produção dos textos;
• Correção;
• Aperfeiçoamento dos textos;
• Elaboração de um mural para a exposição dos poemas.

Recursos: Alunos, professores, bibliotecário, poemas, livros, cartolina, durex, data-show, computador, entre outros.

Avaliação: Os alunos serão avaliados no decorrer do curso considerando-se a participação nas atividades propostas, a interação com o grupo, professores e bibliotecário.

MÓDULO 12 - ATIVIDADE: Relatório de Visita ao jornal Tribuna de Cianorte

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 12



Relatório de visita ao jornal Tribuna de Cianorte


No dia vinte e dois de outubro de 2009, para enriquecer a temática do módulo, fizemos uma visita ao jornal Tribuna de Cianorte. Fomos recebidos pelo chefe de Redação, Eduardo. Este nos levou para conhecer como funciona cada setor para a produção do jornal: sala de recepção, na qual uma funcionária atende aqueles que procuram o jornal; sala de redação de jornalismo, demonstrando como funciona, no computador, a montagem do jornal; sala de diagramação; local de preparação e impressão do jornal. Na ocasião o chefe de redação relatou que, para elaboração do jornal, sempre recebe, além das notícias de Cianorte, notícias externas (de outros municípios da região), se pauta em outros jornais como a Gazeta do Povo, Folha de São Paulo, Folha de Londrina, entre outros, e também buscam outras notícias quando as que encontram são insuficientes como, por exemplo, as notícias policiais. Vez ou outra a comunidade procura o jornal para divulgar algum assunto de interesse. Ainda conta com a agência do Brasil, que dispõe de notícias sem cobrar pelos serviços e o site Agência de Notícias, que traz as notícias do governo do Paraná. Comentou ainda, sobre as dificuldades que às vezes enfrenta no dia-a-dia em seu trabalho, enfatizando as facilidades que internet trouxe para sua profissão. Respondeu diversos questionamentos dos alunos, mostrou-nos alguns exemplares dos jornais, falou e mostrou como ele é montado. Deu-nos algumas informações como: motivo de certos assuntos serem colocados em lugares estratégicos, tipos de notícias mais lidas e menos lidas, lembrou que com novos equipamentos conseguem agilizar bem o trabalho, pois a carga horária já é exaustiva. Os funcionários do acabamento trabalham das 17 horas às 04 horas da manhã do dia seguinte, a fim de dor conta de tudo a tempo do jornal estar nas bancas de manhã. Considero a visita muito interessante, pois conhecemos as diversas etapas necessárias até que se chegue à versão final de um jornal, tais como: a recepção (muitas notícias ou classificados, por exemplo, chegam até o jornal por meio da recepção), a redação de jornalismo, a diagramação e a impressão. Como o jornal também tem uma página na internet, nos foi explicado, durante a visita, como são feitas as reportagens que serão publicadas ali. Nesse aspecto, o interessante é que se tem o controle do que é mais lido, quais as notícias que o povo mais procura (geralmente as páginas policiais são as primeiras colocadas na audiência, segundo o Sr. Eduardo, chefe de redação do jornal).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

MÓDULO 11 - MEMORIAL

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima



MEMORIAL MÓDULO 11



Este memorial refere-se ao décimo primeiro módulo estudado no curso técnico de formação para os funcionários da educação (Profuncionário) em Multimeios Didáticos, cujo tema abordado foi “Audiovisuais: arte, técnica e linguagem”, parte que integra o bloco de formação específica em multimeios didáticos.

A temática a qual se refere este módulo é de extrema relevância, visto que evidencia a importância dos diversos aspectos que compreendem os audiovisuais, tais como definição de conceitos, utilização artística, técnica e lingüística. Isso possibilita aos profissionais da educação familiarizarem-se com diversos recursos audiovisuais, bem como com a sua utilização no processo de ensino-aprendizagem.

Inicialmente, por meio dos estudos das unidades propostas, pude refletir acerca da importância em estudar e compreender temáticas como o desenho e a pintura no processo civilizatório, as grandes escolas de artes plásticas, o rádio e a massificação informativa, a fotografia, vídeos, televisão, e principalmente cinema. Esse estudo oportuniza analisar a contribuição de todos esses elementos, ao longo da história, e a significação social que damos aos mesmos, na produção, reprodução e transmissão da cultura constituída ao longo do tempo.

Ao analisarmos a linguagem audiovisual, uma das propostas deste módulo, podemos entendê-la como um todo, como qualquer meio sistematizado, o qual utilizamos para nossa comunicação, transmissão, recepção e transmissão de idéias, informações, conhecimentos, etc. Nesse sentido, podemos afirmar que a linguagem audiovisual educa, uma vez que a educação, além dos limites formais, se dá por meio da interação social.

A tecnologia dos audiovisuais sempre seguiu caminhos próximos à educação. O uso de audiovisuais nas escolas, como câmeras, projetores, telas faz com que se configure a área “tecnologia educacional”, em nosso país desde 1970, quando começam surgir iniciativas nesse sentido. Atualmente os audiovisuais podem ser verificados no dia-a-dia educacional, como por exemplo: existem vários canais de TV que são educativos, as Universidades têm disponibilizado, cada vez mais, cursos à distância com o uso da própria internet, etc.

Se pararmos para pensar nos primórdios dos audiovisuais, podemos avaliar o quanto ignoramos como a arte e a linguagem começaram. E, este é um módulo que nos permite fazer tal reflexão. Imagens rupestres sempre instigaram a imaginação humana, o que elas querem dizer? Não sabemos, portanto nos levam a emoção. A linguagem visual como as demais requerem o exercício de nossa imaginação é através delas que construímos nossa leitura de mundo de tudo que ouvimos e vemos. Viajamos na nossa imaginação...

Podemos considerar o cinema e a televisão como técnicas audiovisuais que capturam e registram o que a realidade mostra. Tudo ocorre de uma forma rápida: os acontecimentos, as imagens e os sons. A fotografia já diferencia do cinema e da televisão, registram os acontecimentos de uma forma estática, sem movimento. Entretanto, cada qual a sua maneira, tem uma determinada linguagem e nos leva a emoção. Imagens transformam o mundo e dão a ele uma nova configuração. Nosso cotidiano se altera. As muitas leituras de nós mesmos e dos outros que o mundo proporciona, diferenciam as pessoas, dependendo do nível de conhecimento de cada um. Cada indivíduo realiza leitura de mundo de forma diferente.

As imagens e sons que temos nos filmes e em meios eletrônicos sugerem que muitas outras manifestações da cultura ainda são possíveis, que estão por acontecer e por serem registradas. A linguagem audiovisual nos permite observar cada fragmento da história e compreendê-los em toda sua extensão e complexidade.

Para enriquecer o módulo, os professores trouxeram vários filmes. Percebemos que o cinema na escola pode ser rico. A presença do cinema, televisão, dos vídeos nas escolas pode ser construída em momentos de reflexão. Nesses, há várias concepções, o olhar de cada um à narrativa que foi apresentada através de imagens e de sons. Sua utilização instiga a imaginação que é uma espécie de memória.

Outra atividade, que enriqueceu sobremaneira o módulo foi uma visita que fizemos ao jornal Tribuna de Cianorte, o mais conceituado da cidade. Foi muito interessante, pois conhecemos as diversas etapas necessárias até que se chegue à versão final de um jornal, tais como: a recepção (muitas notícias ou classificados, por exemplo, chegam até o jornal por meio da recepção), a redação de jornalismo, a diagramação e a impressão. Como o jornal também tem uma página na internet, nos foi explicado, durante a visita, como são feitas as reportagens que serão publicadas ali. Nesse aspecto, o interessante é que se tem o controle do que é mais lido, quais as notícias que o povo mais procura (geralmente as páginas policiais são as primeiras colocadas na audiência, segundo o Sr. Eduardo, chefe de redação do jornal).

Encerro este memorial, lembrando algo muito importante que a autora do módulo, Laura Maria Coutinho, nos remete sobre um dos recursos audiovisuais mais utilizados na contemporaneidade: a televisão. Esta, segundo a autora, tornou-se tão corriqueira que muitas pessoas passam horas a frente, não percebendo que ela direciona nossa visão, nossos pensamentos e, com isso, nos seduz. Muitas das linguagens audiovisuais são sedutoras, sugerem muito mais do que afirmam, são carregadas de sedução. Utilizemos então, tamanho poder, para seduzirmos nossos alunos, direcioná-los à um processo educacional de qualidade e de transformação social.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

MÓDULO 11 - ATIVIDADE: Pesquisa sobre os diversos tipos de recursos multimeios e a utilização/objetivos no trabalho escolar em sala de aula.

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário
Professora: Valquiria Charles
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 11



Pesquisa: Os diversos tipos de recursos multimeios e a utilização/objetivos no trabalho escolar em sala de aula.


Sabe-se que a cada dia novos desafios são postos aos profissionais que estão à frente da realização do processo educacional. A cobrança, por parte dos organismos internacionais, BIRD, BID, Banco Mundial, etc., de índices concernentes ao rendimento escolar refletem diretamente no encaminhamento dado ao trabalho pedagógico e, conseqüentemente, nos resultados, tão explícitos hoje em dia pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica, de ensino-aprendizagem.

O desenvolvimento das novas tecnologias é um fator que tem contribuído com o processo ensino-aprendizagem. Entretanto, por se tratarem exatamente de “novas tecnologias”, um número reduzido de profissionais da educação tem o pleno domínio de utilização dessas importantes ferramentas do trabalho pedagógico, tais como: computadores e seus diversos sistemas operacionais, kit multimídia, data-show, TV pen-drive, vídeo, DVD, conversores, gravadores, internet, etc.

Todo material didático utilizado no trabalho escolar e em outras instituições que se dedicam ao ensino, entre eles os multimeios, como os apresentados acima, apóia diversas situações de aprendizagem, pode-se destacar:


* a interação entre alunos, professores e conhecimentos - conteúdos de aprendizagem;

* a construção da autonomia do aluno - construção de conhecimentos;

* auxilia na organização de situações de ensino-aprendizagem;

* contribui para a compreensão e dimensão do universo de fontes de informações;

* contextualiza socialmente o conteúdo escolar;

* dá sentido e significado ao conteúdo de aprendizagem.


Na sociedade em que vivemos, fascinada por mudanças frequentes, a Tecnologia Educacional continuará progredir a passos cada vez mais rápidos. Assim, entende-se que o educador deve estar atento a essas mudanças, procurando sempre buscar, em seu trabalho quotidiano, o planejamento e implementação do uso das novas tecnologias da melhor maneira possível. Isso significa integrar a utilização dos multimeios, incorporando nas atuais práticas de sala de aula, baseada numa aprendizagem colaborativa e significativa, o que torna a aula mais prazerosa e em condições de competir com a diversidade tecnológica que os alunos encontram fora da escola.

Acredito que os professores nunca serão substituídos pelas tecnologias, mas, serão substituídos por outros professores, que saberão utilizá-las. Não se tem como fugir, pois o mundo está em constante transformação. As novas tecnologias estão aí e não podemos ficar a margem, saber utilizá-las não é um fim em si próprio, antes, é uma abertura para aprendizagem ativa. Saber trabalhar com a multiplicidade dos meios de comunicação facilita a contextualização no ambiente escolar, favorecendo uma interação maior entre o professor, o aluno e o conhecimento. Em suma, implica em uma educação de qualidade, na qual o aluno, de posse de tais conhecimentos tem condições maiores de inserir-se socialmente com uma ação reflexiva e transformadora.

MÓDULO 11 - ATIVIDADE: Levantamento e utilização de recursos audiovisuais disponíveis nas escolas.

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário
Professora: Valquiria Charles
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 11


Levantamento e utilização de recursos audiovisuais disponíveis nas escolas.



Col. Estadual Professor Caio Mário Moreira:


• TVs pen-drive;
• Retro-projetores;
• Rádios;
• DVDs;
• Vídeo;
• Computadores;
• Data show;
• Caixa de som;
• Micro-fones;
• Kit multimídia.


Escola Estadual Princesa Isabel:


• TVs pen-drive;
• Retro-projetores;
• Rádios;
• DVDs;
• Computadores;
• Data show;
• Caixa de som;
• Micro-fones.
• Kit multimídia.



Para realização da entrevista, pelo motivo de cada escola contar com um quadro de professores numeroso, optou-se por entrevistar os professores de uma turma de cada escola, de todas as disciplinas, quanto à utilização que fazem dos recursos disponíveis na escola para realização do trabalho pedagógico. A entrevista foi realizada com professores de 5ª série, em ambas as escolas. Nesta, foi pedido para que os professores avaliassem, por meio de pontos, de um a cinco, a utilização que fazem dos seguintes recursos: TV pen-drive, rádio, DVD, computadores, data-show, caixa de som. Foi realizada uma média entre as duas escolas e observou-se, conforme expresso nos gráficos:




- Constatou-se que as disciplinas de Artes, Ciências, Ed. Física e Língua Portuguesa são as que mais fazem uso dos recursos disponíveis nas escolas;


- As demais disciplinas utilizam, eventualmente, os recursos;


- Recursos como o data-show são pouco utilizados (segundo alguns entrevistados, esse equipamento fica mais restrito ao uso da equipe pedagógica e direção das escolas).



Diante dos resultados não podemos afirmar, pois a entrevista se limita a professores apenas de uma série de duas escolas, mas podemos inferir que, diante das novas tecnologias, emergentes na atualidade, os professores têm tomado uma nova postura, buscado enfrentar os desafios e se atualizarem para melhorar sua capacidade pessoal e a qualidade do ensino.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

MÓDULO 11 - ATIVIDADE: Histórico da Escola Estadual Princesa Izabel - Cianorte - PR

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário
Professora: Valquiria Charles
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 11


HISTÓRICO DA ESCOLA ESTADUAL PRINCESA IZABEL
(Este texto integra o PPP da escola)


A nossa Escola na sua fundação recebeu o nome de “Grupo Escolar Cianorte”, e foi inaugurado no dia 20 de dezembro de 1963. A Escola funcionava com um Convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Cianorte. O prédio era de alvenaria, e constava das seguintes dependências: 17 salas de aula com 48 m2; 1 cozinha com 24 m2; 1 copa contínua à cozinha com 15 m2; 1 sala com 75,84 m2, onde funcionava o Jardim da Infância “Chapeuzinho Vermelho”; 1 sala para refeitório com 74 m2; 1 sala para professores com 30 m2; 1 sala para Direção com 30 m2; 2 wc masculinos com vasos e lavatório; 2 wc femininos com vasos e lavatório; 1 wc para professores com vaso e lavatórios; total de corredores abertos 535,80 m2.

A primeira Diretora do Grupo Escolar Cianorte foi a senhora Eusa Almeida dos Santos, a secretária foi a senhora Lília Barão, e compunha essa equipe um corpo docente de 44 profissionais. Durante todos os anos de funcionamento dessa escola, várias mudanças ocorreram na infra-estrutura do prédio para atender as necessidades que se apresentavam e serão relatadas posteriormente nesse projeto.

Através do decreto nº 10652/68 de 14/06/68 (Diário Oficial de 17/06/68), o Grupo Escolar Cianorte recebe a denominação de Escola de Aplicação Cianorte, anexa à Escola Normal Colegial Cândido Portinari.

Pela Resolução nº 307/74, aprovou-se o plano de reorganização das Escolas de 1º e 2º Graus da Rede Escolar de Ensino, resultante da reunião dos antigos Estabelecimentos de Ensino: Colégio Estadual de Cianorte, Escola Normal Cândido Portinari e Escola de Aplicação Cianorte, passando a denominar-se Complexo Escolar Cianorte – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau e Ensino de 2º Grau.

Por meio da Resolução nº 322/75 de 27/05/75 (Diário Oficial de 09/06/75) foi homologado o Parecer nº 33/75 que aprovou o plano de implantação do Ensino de 1º Grau.

Com a aprovação da Resolução nº1323/76 de 21/07/76 (Diário Oficial 29/07/76), fica homologado o funcionamento de classes de Ensino Supletivo de 1º Grau – Fase II, na Escola de Aplicação Cianorte, no Município de mesmo nome, sob jurisdição da 40ª Inspetoria Regional de Ensino.

Pelo Decreto nº 2784/77 de 04/01/77 (Diário Oficial de 10/01/77), fica autorizada a funcionar nos termos da Legislação vigente o Complexo Escolar Cianorte – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau e Ensino de 2º Graus, no Município de Cianorte, resultante da reorganização do Colégio Estadual de Cianorte, Escola Normal Cândido Portinari e Escola de Aplicação Cianorte. O Colégio Estadual de Cianorte e a Escola Normal Colegial Cândido Portinari, passam a constituir-se em um único Estabelecimento sob a denominação de Colégio Estadual Cianorte – Ensino de 1º e 2º Graus. A Escola de Aplicação Cianorte, passa a denominar-se Escola Princesa Izabel – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.

Conforme a Resolução nº 1749/83 (Diário Oficial nº 1560de 20/06/83), o complexo Escolar Cianorte – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau e Ensino de 2º Grau, formado pelos estabelecimentos “Colégio Estadual Cianorte – Ensino de 1º e 2º Grau” e “Escola Estadual Princesa Izabel – Ensino Fundamental e Supletivo de 1º Grau”, passam a denominar-se respectivamente “Colégio Estadual Cianorte – Ensino de 1º e 2º Graus” e “Escola Estadual Princesa Izabel – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo”.

Pela Resolução nº 703/87 de 25/02/87 (Diário Oficial nº 2481 de 11/03/87), fica autorizado pelo período de 2 (dois) anos em caráter precário, o funcionamento do Centro de Atendimento Especializado para portadores de deficiência na Área de Deficiência Auditiva.

De acordo com a Resolução nº 1181 de 11/07/89, resolveu-se transferir o Centro de atendimento Especializado, Área de Deficiência Auditiva desta Escola para a Escola Estadual Itacilina Bittencourt – Ensino de 1º Grau.
Pela Resolução nº 612/89 (Diário Oficial nº 2977 de 15/03/89), fica autorizado o funcionamento até 31/12/92 da Classe Especial (D.M.).
Com base na Resolução nº 5064, ficou prorrogada a autorização de funcionamento até 31/12/97 da Classe Especial, Área de Deficiência Mental.

Pela Resolução nº 1933/98 (Diário Oficial nº 5286 de 07/07/98) fica prorrogada a autorização para o funcionamento da Classe Especial – Área de Deficiência Mental pelo período de dois anos, a partir de 31/12/97.

Por meio da Resolução nº 3120/98 de 31/08/98 (Diário Oficial nº 5332/98 de 11/09/98) reformulou-se as normas relativas à nomenclatura dos Estabelecimentos de Ensino, passando a denominar-se: Escola Estadual Princesa Izabel – Ensino Fundamental.

Através da Resolução nº 2073/01 CEE/SEED de 06/092001, cessam-se as atividades da primeira etapa do Ensino Fundamental (1ª à 4ª séries), mantidas pelo Governo do Estado do Paraná em caráter definitivo, a partir de 2002.

Esta etapa do Ensino Fundamental foi municipalizada, porém permaneceu no mesmo prédio e passamos a adaptar e dividir o mesmo espaço, quando aqui foi instalada a Escola Municipal Cecília Sato - Educação Infantil e Ensino Fundamental. Durante este período houve uma grande mudança estrutural na escola e com isto novos desafios foram lançados para toda a comunidade escolar, tais como uso do pátio e da quadra de esportes, organização de horário de recreio, utilização dos espaços da cozinha e refeitório, sendo que a busca de solução para os mesmos perpassa a ação conjunta de ambos os segmentos do ensino.

Diante dessa nova realidade foi possível organizar a escola da seguinte maneira: no período matutino a Escola Estadual Princesa Izabel faz uso de dez salas de aula, mais uma Sala de Recurso e uma Sala de Apoio à Aprendizagem.

A partir de 1990, teve início o processo gradativo de autonomia da Escola Pública, com a mobilização da comunidade para a participação mais efetiva no processo educacional. Este processo intensificou-se a partir de 1993, em nossa escola, com a criação do Conselho Escolar, a construção do Projeto Político Pedagógico, a formação do grêmio estudantil e o fortalecimento da APMF - Associação de Pais e Mestres e Funcionários, possibilitando a iniciação de uma gestão democrática.

Iniciou-se o processo de descentralização administrativa e financeira, dando assim, uma nova visão de escola, voltada para a construção da qualidade do ensino através do trabalho coletivo e também por uma prática político-pedagógica, consistente e coerente, criada e gerenciada na escola e para a escola.

Com a implantação da lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394-96) a partir de 1996 reforçou-se ainda mais a necessidade de democratização da gestão escolar. Desta forma, procuramos nos adequar às mudanças, aos novos conceitos que foram sendo construídos, solidificando-se e ganhando corpo.

Assim a comunidade escolar continuou participando de forma efetiva, posicionando-se em todas as questões que envolvem a parte patrimonial, social, administrativa e pedagógica da Escola, e sendo sempre consultada através de Reuniões Ordinárias, de pesquisas em forma de questionários e atendimentos individuais.

Nesse momento, ocorreu também a reformulação do quadro de professores de 5ª à 8ª séries por motivo de aposentadoria de alguns professores e outros profissionais da educação assumiram os padrões, porém a escola tem mantido o compromisso de freqüentemente divulgar e discutir o PPP com os profissionais da educação que tem chegado.

Em todas as mudanças propostas à escola tanto pela SEED como por outros órgãos responsáveis pela organização e manutenção dessa instituição, procurou-se manter o objetivo que norteia a nossa prática que é formar pessoas participativas, criativas e capazes de inserir-se na sociedade em que vive a fim de contribuir de forma eficaz para possíveis melhorias.




Fotos da Escola Estadual Princesa Izabel:



Foto antiga: 1964



Grupo Escolar de Cianorte em comemoração ao dia da criança: 12/10/1964. Atualmente, Escola Estadual Princesa Izabel.




Fotos atuais: de 2007 a 2009.


Direção da Escola e Chefia do NRE






Frente






Biblioteca






Laboratório de Informática

quinta-feira, 6 de maio de 2010

MÓDULO 11 - ATIVIDADE: Pesquisa sobre como utilizar a TV pen-drive

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário
Professora: Valquiria Charles
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 11

Como utilizar a TV Pen-drive:

Conforme é de conhecimento de todos os profissionais que atuam na educação do Estado do Paraná, todas as escolas estaduais receberam uma TV pen-drive para cada sala de aula. Para que os professores pudessem utilizar essa ferramenta receberam um aparelho conhecido como Pen-drive, no qual podem armazenar até 2GB de informações. Foram instalados também, laboratórios de informática com acesso à internet banda larga, assim, os professores podem realizar pesquisas e incrementar suas aulas.

Entretanto, muitos são os impasses na utilização dessa maravilhosa tecnologia. Alguns professores têm receio de lidarem com o novo, outros não têm conhecimentos de informática, entre outros fatores que interferem na relação professor X tecnologia.

Pensando nas dificuldades apresentadas, o CRTE, do Núcleo Regional de Jacarezinho, elaborou uma apostila com informações básicas de como o professor pode preparar os materiais que utilizará em suas aulas. Segue informações mais relevantes:


ATIVIDADE – IMPRESS


INICIE CLICANDO EM: Aplicativos / Escritório / Apresentação BrOffice Impress.

01. Na janela de Apresentações clique em: Criar.

02. Slide 01 / Escolha o Slide (Somente Título), terceiro da primeira coluna na janela de (Layouts), localizado à direita / Digite: O Título da Apresentação (O Assunto escolhido por você);

03. Slide 02 – Menu Inserir Slide / Escolha o Slide em branco - é o 1º Slide da primeira coluna na janela de (Layouts); minimize a tela do Impress;

04. Aplicativos / Internet / Buscador;

05. Clique na palavra imagens / Pense num tema que você pretende apresentar (podendo estar relacionada à sua disciplina ou não) / Digite na barra de busca uma palavra que tenha relação com o tema criado / Clique em Pesquisar imagens;

06. Clique na imagem que você escolheu e espere abrir / Clique no link: Ver a imagem no tamanho grande;

07. Clique com o botão direito do mouse sobre a figura / Clique na opção: salvar imagem como;

08. Mantenha o nome do arquivo / Salvar Pasta: Minha Pasta / Clique em Salvar;

09. Minimize a tela da internet / Maximize a janela do Impress que se encontra na parte superior da tela;

10. Clique no menu / Inserir / Figura / Do arquivo;

11. Clique duas vezes sobre o nome da figura ou uma vez e clique em abrir (caso a figura não esteja na relação que aparece, clique na figura de uma casinha que aparece no canto direito e localize a figura;

12. Clique sobre a figura e passando o cursor sobre os pontinhos verdes faça a expansão da mesma usando as margens do Slide;

13. Slide 03 – Menu Inserir / Slide / Escolha slide (Slide de Título), primeiro da segunda coluna na janela de (Layouts), localizado à direita;

14. Digite no título um tópico sobre o assunto / no texto informações sobre esse tópico; (Cuide com a quantidade de informações e tamanho da letra);

15. Slide 04 – Menu Inserir / Slide / Escolha o modelo anterior, ou seja, (Slide de Título);

16. Digite no título um outro tópico sobre o assunto / no texto informações sobre esse tópico;

17. Slide 05 – Menu Inserir / Slide / Escolha slide (em branco), primeiro da primeira coluna na janela de (Layouts);

18. Abra novamente a página da Internet que está minimizada / Clique na seta no canto superior esquerdo até voltar na página das figuras / Escolha outra figura repetindo o procedimento dos itens 6 ao 12;

19. Clique no menu Arquivo / Salvar Como / Nome do arquivo digite: O Título da Apresentação / Tipo de arquivo: Microsoft PowerPoint 97/2000/XP(.ppt) clique em salvar;

20. Slide 06 – Menu / Inserir / Escolha slide (Slide de Título), primeiro da segunda coluna na janela de (Layouts) / Digite no título REFERÊNCIAS / No texto a fonte das figuras, frases ou textos utilizadas por você na apresentação;

21. Retorne ao primeiro slide usando a barra de rolagem do lado esquerdo e clique sobre ele para que o mesmo apareça na tela principal;

22. Clique no menu / Formatar / Design de slides / Trocar página de plano de fundo / Carregar / Planos de fundo para apresentações / Escolher uma das duas opções (Azul-Escuro com laranja ou Tons Suaves) / Clique em Ok / Clique novamente em OK;

23. Clique no disquete azul (3º ícone da barra de ferramentas) no canto superior esquerdo, para salvar as alterações.



INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO PENDRIVE


Obs.: Quando inserir o Pendrive na entrada USB / Clique em aplicativos/ Sistema/ Ativar/Desativar Pendrive / Aguarde/ Clique na mensagem (Sim) / Abrirá uma tela que contém os arquivos do Pendrive / Clique em Acima para voltar em ( Minha Pasta) / O ícone Pendrive aparecerá dentro da pasta / Para salvar o arquivo clique e arraste o arquivo em cima da pasta Pendrive / Para retirar o Pendrive / Volte em aplicativos / Sistema/ Ativar/DesativarPendrive / Aguarde a mensagem (Pendrive foi desativado com sucesso) / Clique em OK / Retire o Pendrive.


ARQUIVO QUE PODE SER REPRODUZIDO NA TV MULTIMÍDIA FORMATO


SOM MP3 e WMA
IMAGEM JPG
VÍDEO MPG e AVI

Obs.: Qualquer outro tipo de arquivo ou formato, diferentes dos especificados acima, não são suportados pela TV Multimídia/Pendrive.



COMO CONVERTER OS SLIDES EM IMAGEM PARA A TV


01. Crie os slides no Broffice-impress/ Salve o arquivo;

02. Clique em Arquivo /Exportar;

03. Nomeie o arquivo - se for o caso;

04. Crie uma pasta – clique na figura de uma pasta – próximo a figura de uma casinha – coloque o mesmo nome do arquivo. Abra a pasta que você acabou de criar – dê um duplo clique em cima da pasta;

05.Formato do arquivo: escolha a opção Documento HTML (Broffice.org Impress) (.html;.htm);

06. Clique em Exportar;

07. Clique em Próximo; / Próximo;

08. Na opção salvar figura como/ Clique em Formato comprimido JPG;

09. Clique em Criar;

10. Clique em Não salvar;

11. Verifique na Pasta do Usuário que os slides estão lá. Não se esqueça de que eles ficam em dois formatos: html e JPG. Copie para o Pendrive os Slides que estão no formato JPG e, apague os que estão em html.



COMO BAIXAR VÍDEOS DO YOUTUBE ATRAVÉS DO ZAMZAR:


Acesse o site do youtube / (www.youtube.com/) / Digite na janela o tema do vídeo e clique em pesquisar/ Escolha uma das opções abaixo de vídeo e clique sobre ele / Clique na opção mais informação (localizado no canto direito da página) para aparecer a URL / Selecione e copie a URL (clicando com o botão direito do mouse e selecionando a opção copiar). Acesse o site (www.zamzar.com/) / Clique em URL no Step1 apague o http:// Cole a URL do vídeo do Youtube (clicando dentro da janela com o botão direito do mouse e selecionando a opção colar) / Selecione o vídeo no formato (mpg) ou (avi) na janela do Step 2 / Digite seu e-mail no Step 3 / Clique em Convert no Step 4 / Aguarde por e-mail a autorização do Download. Abra a mensagem quando receber / Clique no endereço em azul abaixo / Clique em Download Now / Aguarde o tempo necessário para o download / O vídeo será salvo na sua pasta Download / na sua pasta pessoal / O vídeo está pronto para ser gravado no Pendrive e ser apresentado na TV.


Referência:

EQUIPE CRTE – JACAREZINHO. Atividades para treinamento no Paraná Digital (PRD) TV pendrive/multimídia Disponível em: Acesso em: 09/10/2009.


Obs.: Outras informações podem ser encontradas no link:

www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/.../comousar_tvpendrive.pdf