domingo, 17 de abril de 2011

MÓDULO 1 - ATIVIDADE : PRATIQUE (p. 57) – UNIDADE V

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário
Professora: Aurineide Maria Moreira Hauth
Aluna: Rosilene de Lima

PRATIQUE (p. 57) – UNIDADE V

l  Em minha cidade há uma diferença salarial notável entre professores e funcionários. Um dos principais motivos é o plano de carreira de cada categoria. Os professores contam com um plano de carreira que garante uma progressão a cada dois anos, por meio de avaliação de desempenho e cursos de capacitação e atualização, realizados ao longo desse período, e também uma promoção, de acordo com títulos apresentados (outro curso de graduação, pós-graduação, mestrado, por exemplo). Os funcionários de escolas, bem como outros servidores do estado do Paraná, fazem parte do QPPE – Quadro Próprio do Poder Executivo. Dentro desse quadro existem alguns planos de carreiras, sendo o dos funcionários o de Agente de Execução. Este plano de carreira não garante mobilidade ao funcionário, visto que a progressão ocorre a cada quatro anos e a promoção tem como primeiro requisito a existência de vaga na classe superior. Como não é de interesse do Estado pagar mais aos funcionários, nunca é disponibilizada a vaga, conseqüentemente ficam estagnados, sem perspectiva de uma valorização do seu trabalho e um melhor salário. No dia 19 de agosto de 2008 irá para votação, em assembléia legislativa, o projeto de um novo plano de carreira para os funcionários de escolas. Se tudo correr bem e for aprovado, esse cenário começará a mudar.
l  Não vejo a questão salarial como obstáculo nas relações estabelecidas no interior da escola. Na escola em que trabalho há um bom relacionamento entre professores e funcionários. É claro que não se pode generalizar, pois sempre tem aqueles que são um pouco distantes, mas creio que não pela questão salarial e sim por afinidades.
l  Me sinto totalmente à vontade em freqüentar a “sala dos professores”. Entretanto, são poucos os momentos que me ausento da secretaria. Temos um expediente com muitos encargos para cumprir, praticamente não sobra tempo.
l  Conheço apenas a tabela salarial dos funcionários do Estado. Desconheço a tabela da rede municipal.




              

MÓDULO 1 - ATIVIDADE : FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA DE ATUAÇÃO

NOME FUNÇÃO
Abílio BarrimPereira Serviços Gerais
Ary Paixão dos Santos Serviços Gerais
Dulcimara do Prado Pereira Serviços Gerais
Fabiana Rodrigues dos Santos Assist. Execução-Lab.
Hidê Aparecida Gabriel da Costa Serviços Gerais
Leila Maria Magalhães da Silva Garcia Téc. Administrativo
Lídia Marta Bertanhoni Camacho Romanini Téc. Administrativo
Luzia Natalina Barbosa de Melo Serviços Gerais
Moacir João Pires Serviços Gerais
Regina Aparecida da Silva Barizon Maranho Téc. Administrativo
Rosilene de Lima Téc. Administrativo
Sandra Regina Dias de Azevedo Serviços Gerais


LEGENDA:
READ: Funcionário do Regime Especial (PSS)
PEAD: Funcionário Paraná Educação 
QPPE: Quadro Próprio do Poder Executivo

MÓDULO 1 - ATIVIDADE : FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA DE ESTÁGIO

 
Dulcilene Bidutti Biaggi Serviços Gerais
Eudani Débora Barbosa da Silva Téc. Administrativo
Evanilde aparecida Franzoni Serviços Gerais
Jacini Silva Correia Téc. Administrativo
Marcos Cezar Batista de Freitas Téc. Administrativo
Maria Aparecida da Silva Justo Serviços Gerais
Maria Nazaré da Silva Serviços Gerais
Maria Perroti Marcucci Serviços Gerais
Odair Manhani Serviços Gerais
Otávio Rodrigues dos Santos Serviços Gerais
Paula Glacielly Ferreira Téc. Administrativo
Rita de Oliveira Serviços Gerais
Rodrigo Takahashi da Silva Téc. Administrativo


LEGENDA:
CLAD: CLT-Consolidação das Leis do Trabalho
PEAD: Funcionário Paraná Educação 
QPPE: Quadro Próprio do Poder Executivo

MÓDULO 1 - ATIVIDADE : Tabela de Escolas do Município de Cianorte - data base 01/06/08 (Censo)

Colégio Estadual Cianorte – E F M P
Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário
Professora: Aurineide Maria Moreira Hauth
Aluna: Rosilene de Lima


Tabela de Escolas do Município de Cianorte - data base 01/06/08 (Censo):

Classificação
N° de escolas
Etapas
N° de matrículas
Privadas
(particulares)
2
Pré-escola
307
5
Ens. Fund.
1ª a 8ª
1122
Ens. Méd.
417
Públicas
11
(estaduais)
Ens. Fund.
5ª a 8ª
4926
Ens. Méd.
2541
EJA
941
Ed. Profissional
506
13
(municipais)
Pré-escola e
Ens. Fund.
1ª a 4ª
5033


Obs.: O município conta também com 6 Centros de Educação Infantil, sendo 5 mantidos pela rede pública municipal e 1 como entidade filantrópica, somando ao todo 550 matrículas.



sábado, 9 de abril de 2011

O BRASIL ESTÁ ENTRISTECIDO...

Bom dia a todos!

Deixo expresso nesta oportunidade meus sentimentos, e, tenho certeza, de muitos outros que compartilham este blog, com relação à atrocidade ocorrida esta semana em uma escola do Rio de Janeiro. Proponho hoje pensarmos sobre este triste fato que envolve o ambiente educacional brasileiro. Para tanto, trago, na íntegra, uma reflexão muito pertinente realizada por Marcelo Augusto Araújo e publicada no Jornal Virtual (Ano 9 - Nº 209-08/04/2011):

 
Olá leitor,

Nesta triste semana de abril, que deixou todos nós – pais e educadores – chocados, o Jornal Virtual pergunta: que tipo de educação familiar recebeu esse ex-estudante a ponto de cometer tamanha atrocidade? Ele recebia carinho de seus pais adotivos e irmãos? Será que se um professor mais atento tivesse se aproximado desse jovem, enquanto aluno, seu destino teria sido outro? Qual a responsabilidade da escola diante do que aconteceu?

Deixamos aqui a frase de Oscar Wilde: “A melhor maneira de tornar as crianças boas é torná-las felizes.”

Boa leitura.


Os estudantes estão seguros na escola?

O ataque ocorrido na escola do Rio de Janeiro nesta semana nos faz pensar se nossos filhos estão seguros quando os deixamos na escola. Em primeiro lugar, todo o prestador de serviço tem o dever de guarda. Quando se prestam serviços de educação na qual a escola "recebe" a criança, esta terá que garantir todos os mecanismos de proteção existentes, seja contra quedas, tendo instalações compatíveis, seja contra professores despreparados ou alunos que cometam bullying. Assim, jamais se poderia admitir a entrada de um ex-aluno nas dependências da escola, ainda portando arma, e cometendo uma atrocidade de tamanha proporção. A escola é responsável, e solidariamente o Estado, como um todo, pois quem estava prestando serviço público era este.
     Ademais, insere-se neste contexto a problemática das armas, pois há alguns anos tivemos o estatuto das armas que retirou do cidadão a posse de qualquer armamento. Vozes que foram combatidas à época insistentemente defenderam que o problema das armas estava na fiscalização e não no porte. O noticiário irá dizer qual a origem das armas que cometeram tal brutalidade contra inocentes crianças. Mais uma vez, o Estado no sentido amplo da palavra é o responsável.
     As famílias deverão ser indenizadas pelo município do Rio de Janeiro, responsável pela escola. Todavia, cabe lembrar que qualquer recompensa monetária será pouco em relação às vidas perdidas. O mínimo que a Administração Pública deve fazer neste momento é amparar os familiares e tomar atitudes para que novas barbáries como esta não aconteçam em nossa pacífica nação. As indenizações, seja de âmbito moral ou material, levarão anos para serem discutidas e definidas na justiça, mas as famílias precisam neste momento de amparo. O choque que sofreram é incomparável a qualquer perda. Somente quem sente sabe o quanto dói a perda de um ente querido numa das fases mais maravilhosas da vida.
     A família do agressor é também uma vítima do sistema. Os motivos do crime ainda não foram esclarecidos e quem sabe jamais o serão. No entanto após uma investigação profunda das causas e consequências do crime, algumas evidentes, morte de crianças, os bens do agressor, se os tiver, ficarão à disposição da Justiça para reparar os danos e despesas sofridos pelas famílias. Porém, não é simples. Um processo penal deverá ser instaurado juntamente com o inventário, buscando verificar quais os bens do agressor.
     Tragédias como a ocorrida somente servem para demonstrar que a sociedade brasileira precisa realizar mudanças urgentes. A violência que pulula em nossas ruas, a falta de policiamento, a insegurança que se vive, agora também chegou às crianças. Vidas jovens foram perdidas. Algo deve ser feito e mudado. As causas precisam ser apuradas, pois ninguém pode ficar inseguro no momento de deixar seus filhos na escola.
     Texto do advogado Marcelo Augusto de Araújo Campelo, pós-graduado em Direito Público, especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho e pós-graduando em Direito Tributário e Processual Tributário.
E-mail: contato@rafaelasalomon.com.br