quinta-feira, 29 de julho de 2010

MÓDULO 15 - MEMORIAL

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima


MEMORIAL MÓDULO 15


Este memorial refere-se ao décimo quinto módulo estudado no curso técnico de formação para os funcionários da educação (Profuncionário) em Multimeios Didáticos, cujo tema abordado foi “Informática aplicada à educação”, parte que integra o bloco de formação específica em multimeios didáticos.

Neste módulo, tivemos contato com a informática em sua dimensão educativa, um importante recurso pedagógico para a ambiência escolar. Conhecemos a história da implantação da informática no Brasil e traçamos um gráfico de seu desenvolvimento, das formas de adaptação para o uso das escolas, das técnicas que enriquecem o trabalho pedagógico dos professores, entre outros.

Avaliamos a importância da utilização do computador na escola como recurso pedagógico. A informática e a internet (especialmente) dinamizam o cotidiano escolar, tornam as aulas mais criativas, mais motivadoras e, como consequência, os alunos se mostram mais interessados, curiosos, com o desejo de conhecer o diferente, de aprender fazendo novas descobertas. É preciso, porém, que se faça uso dessas tecnologias de forma consciente, que desperte a criticidade e leve o aluno à mobilização, discussão e reflexão da sua relevância.

Entende-se que o funcionário de escola, hoje, no estado do Paraná, chamado de Agente Educacional II, tem um importante papel na difusão e/ou ampliação dos recursos que a informática pode oferecer para educação básica. O conhecimento dos procedimentos e técnicas que envolvem os recursos tecnológicos auxilia sobremaneira a organização do trabalho didático do professor. Entretanto, são poucos os profissionais capacitados para lidar com essas tecnologias, que manuseiam esses materiais e que podem transformar a informática em uma aliada no processo de ensino-aprendizagem. Há que se considerar o alargamento desse tipo de formação um desafio a enfrentar. Este curso que estamos fazendo é apenas o início daquilo que a educação realmente demanda.

MÓDULO 15 - ATIVIDADE: Roteiro do filme

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 15

ROTEIRO DO FILME

(Nessa atividade filmamos a nossa peça teatral, que foi uma peça!!! Observamos que este é um roteiro muito simples, elaborado pelo nosso grupo, conforme pode ser observado nas fotos da execução do projeto. Foi muito divertido, uma brincadeira, digamos assim. Portanto, o roteiro abaixo não segue normas ou padrões científicos de elaboração, não devendo ser utilizado como parametro para tal.)

Profª: Bom dia!

Alunas: Bom dia!

Profª: Tudo bem com vocês?

Alunas: Tudo.

Profª: Vamos iniciar nossa aula. Vamos fazer a oração que a gente faz todo dia? Eu falo e vocês repetem depois de mim. Fabiana, agora não! Vamos fazer nossa oração. Eu sei que vocês já tiveram outro professor, mas agora vamos fazer nossa oração em silêncio e com respeito. Vamos lá então: “Senta aqui Jesus querido, reservei seu lugarzinho, quero ser um bom aluno e também seu amiguinho”.

Profª: Meninas!

Rose: atchim!

Isabel: A gripe suína aqui professora.

Profª: Então, nós vamos falar sobre isso também, é importante a gente falar sobre isso. O inverno está chegando, e eu vou ter que falar com vocês. Hoje eu preparei uma aula, assim,diferente, porque nós vamos dar um introdução a uma matéria diferente. Entre vocês às vezes surge assim, vocês ficam se cutucando uma à outra: “Ai professora, porque fulana não sei o quê”, e não pode ser assim. Então eu vou contar uma historinha para vocês hoje, aí depois eu quero que vocês me falam o que vocês entenderam ta? Rose, por favor querida, guarda seu materialzinho, escuta o que eu vou falar para vocês agora. Olha que lindo o que eu vou contar para vocês. É uma historinha (Fabiana, Jaqueline!) Olha que bonitinho, é uma historinha das princesas, e olha o titulo: “Até as princesas soltam pum.”. (risadas...) Vocês precisam prestar atenção. Se não prestar atenção, não vou conseguir fazer. Rose eu vou tomar seu caderno, eu vou tomar seu caderninho, depois não vou entregar.

Rose: Ta bom, ta bom.

Profª: Então vamos prestar atenção. Olha só a menininha chegou em casa e falou para o pai dela que lá na escola, todo mundo ficava tirando saro dela, porque um dia ela soltou um pum dentro da sala de aula, aí o pai dela falou assim: Não, eu vou explicar para você que até as princesas fazem isso. Então ele pegou um livro.

Isabel: Professora eu acho que essa menina é a Fabiana.

Fernanda: Eu também acho, ela é fedida.

Fabiana: Olha aí Professora eu vou bater nela.

Profª: Gente olha só... Vocês estão impossíveis hoje. O que está acontecendo?

Fernanda: É a chuva professora.

Profª: Eu acho que é a chuva.

Profª: Gente, olha, assim vai difícil dar aula para vocês, vou ter que chamar o pai e a mãe aqui.

Fabiana: Foi ela, foi ela, foi a Rose.

Rose: Me pai me bate, não pode.

Profª: Então presta atenção, senão...

Fernanda: Meu pai não vem aqui, ele ta preso.

Rose: Meu pai me bate.

Profª: Tá vendo como que é?

Fabiana: É bom mesmo, você é muito atentada.

Rose: O pai dela ta preso!!

Isabel: ééééééh?

Profª: O pai dela ta preso. Tem um motivo para ter acontecido isso, mas nem por isso deixa de ser pai dela. Não é verdade? A gente tem que respeitar, tem que respeitar.

Rose: Eu respeito.

Profª: Prof: Então ta bom.

Fernanda: Você vive me xingando.

Rose: Eu não, mas também você fica mexendo comigo.

Profª: Agora não ta. Então eu vou fazer assim oh, cada uma de você vai me contar...

Rose: Professora ela roubou minha caneta.

Fabiana: Eu não, ladrão é o pai dela.

Rose: Pode olhar lá.

Fernanda: Não, ele não é ladrão.

Profª: Gente, assim não vai dar. Assim não vai dar certo. Então nós vamos ter que mudar. Olha só, a historinha é bonitinha, então eu quero que cada uma de vocês me fale. Eu estou falando de uma história para gente falar das diferenças de um pro outro. Vocês acham que é interessante isso? O que vocês acham? A gente tem que respeitar um ao outro?

Isabel: Depende.

Profª: E porque que depende?

Isabel: A Fabiana eu não respeito.

Fabiana: Ai nojenta.

Isabel: Ela quer me bater.

Fabiana: Eu também não respeito você.

Profª: Se vocês pensam isso já desde pequeninhas, quando vocês chegarem lá na universidade, com que pensamento vocês vão estar?

Profª: Psssst, meninas, meninas. Vou fazer bilhetinho e vou mandar pro pai e pra mãe.
Jaqueline: Menos pra minha.

Rose: Professora, ela pegou, ela não quer devolver minha caneta.

Fernanda: A Jaqueline ta muito quieta.

Jaqueline: Eu sou quietinha.

Fernanda: A mãe dela educou a gente.

Fabiana: É porque ela é filha de professora.

Jaqueline: Isso, minha mãe é professora, minha irmã...

Rose: CDF, não come chiclé.

Profª: Olha só, nossa aula hoje. Agora eu vou pedir uma coisa pra vocês. Está encerrando a aula, eu vou pedir pra vocês chegarem em casa, conversar com o papai e com a mamãe, ou um responsável que cuida de vocês, falar sobre hoje, que eu comecei a falar sobre as diferenças, que a gente tem que respeitar os outros, e na próxima aula eu quero que cada uma de vocês venham e falem para mim uma experiência de vocês em casa. Vamos combinar assim então?

Profª: Então, até amanhã. Um beijo pra todas. Por favor, vão embora direitinho, tá bom?
Pssst! Vamos fazer assim: vamos levantar, vamos sair devagarzinho, ali pela porta ta.
Devagar, devagar. (Todos correm)
É isso aí, a nossa educação, infelizmente, hoje em dia está assim!

MÓDULO 15 - ATIVIDADE: Etapas de execução do projeto

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 15


Atividades que integram a Prática Profissional Supervisionada


Obs.: Por se tratar de arquivos de vídeo, apresento algumas fotos que comprovam a execução das atividades. O material final encontra-se com os professores da turma.


1- Execução da 1ª parte do projeto: filmagem da peça de teatro.

Para realização dessa atividade, primeiramente elaboramos um roteiro, depois definimos as personagens e fizemos os ensaios. Ensaios realizados, partimos para a filmagem da nossa peça de teatro.

2- Execução da 2ª parte do projeto: edição do filme em software do Windows e Linux. . Esse trabalho foi realizado em ambas as escolas.

Após a filmagem editamos o material gravado, cortando as partes que apresentavam erros de gravações (a “falha nossa”) e incluindo legendas e trilhas sonoras

ANEXOS:



MÓDULO 15 - ATIVIDADE: Elaboração de projeto sobre uma peça de teatro.

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 15


Elaboração de projeto sobre uma peça de teatro.

Análise para sistematização de Projeto pedagógico com a utilização da internet.


Nesta atividade, fizemos o planejamento de como seria nossa peça de teatro, a qual seria filmada e editada por nós posteriormente. Inicialmente, pesquisamos em vários livros e sites procurando algo que fosse interessante, algo que fosse além de uma simples peça de teatro, que trouxesse reflexão para a turma, especialmente porque o nosso tema sorteado foi Educação. Por meio das pesquisas, percebemos o quanto seria relevante demonstrar em nossa peça a realidade que as escolas estão vivenciando na atualidade. Assim, elaboramos um roteiro que apresenta uma sala de aula, na qual uma professora tenta dar aula, pois não consegue. Ela dificilmente consegue falar e/ou explicar o seu conteúdo, devido à indisciplina e falta de interesse dos alunos. Infelizmente é assim que observamos que está a educação na contemporaneidade.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

MÓDULO 15 - ATIVIDADE: Estudo sobre softwares

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03

Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto

Aluna: Rosilene de Lima

Referência: Módulo 15


Estudo sobre softwares


Por meio de análise dos softwares existentes na escola de estágio, identificou-se o seguinte:


  • Utilização de um sistema utilizado na biblioteca.

Este tem por objetivo fazer o controle de entrada e saída (empréstimos) de livros, revistas, jornais, DVDs, entre outros; registrar o acervo da biblioteca; emitir relatórios diversos sobre o acervo.


  • Utilização de um sistema on-line utilizado na secretaria.

Este tem por objetivo cadastrar os alunos do estabelecimento; fazer matrículas e transferências dos alunos; emitir declarações; realizar o censo escolar; emitir relatórios diversos.


  • Utilização de um sistema de horário.

Este tem por objetivo cadastrar os horários das aulas de cada turma da escola, facilitando na organização dos horários disponíveis para os professores.


  • Utilização de sistemas diversos on-line, pelo laboratório de informática.

Em sua maioria, os sistemas on-line utilizados pela escola são educativos, compreendem desde sites para pesquisa a jogos educativos.


Nesta atividade, foram realizadas observações para constatação das características e objetivos dos sistemas existentes na escola. Por meio de análise minuciosa, podemos afirmar que a escola utiliza os referidos softwares para a melhoria do atendimento ao público e/ou comunidade escolar, bem como para a elevação da qualidade do ensino que oferece.

MÓDULO 15 - ATIVIDADE: Definições para sítio

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03

Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto

Aluna: Rosilene de Lima

Referência: Módulo 15



Pesquisa referente ao pratique da p. 73


Entre as diversas definições de sítio, apresentadas nos dicionários, destaco a do dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a qual traz a seguinte informação: Inform. Página ou conjunto de páginas da Internet com informação diversa, acessível através de computador ou de outro meio eletrônico. Essas páginas são acessíveis por meio de um endereço eletrônico que é digitado no navegador do computador, celular, etc.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

MÓDULO 15 - ATIVIDADE: Notas sobre a UNESCO

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima
Referência: Módulo 15


Texto referente ao pratique (p. 18)


A UNESCO é a Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura. Entre suas principais funções, pode-se destacar os caminhos que abre entre as diversas nações, para que haja diálogo entre elas, para que todas falem uma mesma língua, a do “respeito aos valores da humanidade”. Conforme apresenta o documento elaborado por Roberto Rossi (p.2):

A UNESCO trabalha com o objetivo de criar condições para um genuíno diálogo fundamentado no respeito pelos valores compartilhados entre as civilizações, culturas e pessoas. Este papel é primordial, particularmente em face do terrorismo, que constitui a negação dos princípios e valores da Carta das Nações Unidas e um ataque contra a humanidade. O mundo requer urgentemente visões globais de desenvolvimento sustentável com base na observância dos direitos humanos, no respeito mútuo e na erradicação da pobreza. Temas esses que está no cerne da missão da UNESCO e em suas atividades.

Com vistas à afirmação supracitada, podemos firmar com mais propriedade a relevância do papel da UNESCO nessa “ponte” entre as nações. Entre os diversos países que a compõem podemos citar a Bulgária, Japão, Espanha, Senegal, França, Itália, México, Reino Unido, Brasil, etc.

A UNESCO, no Brasil, desenvolve diversos projetos, como “Educação para Todos”, “Monitoramento Global de Educação para Todos”, “Décadas das Nações Unidas de Educação”, “Décadas das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável”, “Rede de escolas Associadas”, etc. Tais projetos englobam as áreas das Ciências Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura, Comunicação e Informação.

No que se refere à informática educativa brasileira, esta é inerente à área da Comunicação e Informação. A UNESCO acredita que a comunicação, a informação e o conhecimento são promovem o desenvolvimento sustentável, assim, lutam para que essas ferramentas façam parte da vida das pessoas menos privilegiadas: “A Organização coloca o foco nas dimensões humanas do hiato digital – diversidade cultural e linguística dos conteúdos, acesso à comunicação, à informação e empoderamento da sociedade civil.” (ROSSI, 2007, p. 20).

Com relação à Comunicação e Informação, uma parte fundamental da estratégia da UNESCO consiste na:

[...] promoção do acesso à informação e ao conhecimento por meio de uma gama de atividades que incluem a criação de oportunidades de treinamento em TICs (Tecnologias de Informação e Comunicacão), particularmente para mulheres e jovens; desenvolvimento e distribuição de software livre e colaboração com as companhias privadas de software para o benefício de todos.
Neste sentido, considera-se a UNESCO, juntamente com suas estratégias de ação, como fundamentalmente necessárias à transformação da educação brasileira. Avalia-se que a mesma contribui sobremaneira para a disseminação da comunicação, da informação e consequentemente da informatização do país.


Referências:

ROSSI, Roberto. UNESCO, O que é? O que faz? UNESCO: 2007. Disponível em:
Acesso em: 26/03/10.

sábado, 3 de julho de 2010

MÓDULO 14 - MEMORIAL

Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário – Turma 03
Professores: Valquíria Charles de Freitas e Maicon Rogério Canuto
Aluna: Rosilene de Lima


MEMORIAL MÓDULO 14


Este memorial refere-se ao décimo quarto módulo estudado no curso técnico de formação para os funcionários da educação (Profuncionário) em Multimeios Didáticos, cujo tema abordado foi “Oficinas culturais”, parte que integra o bloco de formação específica em multimeios didáticos.

Estudar o processo de desenvolvimento das oficinas culturais na escola ampliou meus conhecimentos e como agente educacional posso atuar, a partir desse aprendizado, diretamente no processo pedagógico, contribuindo para que haja uma manifestação da identidade cultural da região em que fica a escola que trabalho.

Este módulo tratou de temas muito interessantes, tais como: a relação entre educação e cultura – trazendo uma definição do conceito de cultura; a diversidade cultural brasileira – fazendo um histórico do processo cultural do Brasil desde o descobrimento, passando pelo Barroco, o Arcadismo e o Modernismo; as diferenças entre cultura erudita, cultura popular e cultura de massa; a identidade cultural da comunidade escolar e; o desenvolvimento de atividades culturais na escola – com propostas e idéias que podem ser colocadas em prática.

Uma das pesquisas mais interessantes que fizemos, a meu ver, foi sobre os aspectos que diferenciam a cultura das cinco regiões brasileiras. Além do samba e do futebol, mencionados no módulo, o Brasil conta com uma imensa e variada gama de manifestações de cultura, algo que varia muito de região para região. Na região Sul, por exemplo, podemos citar a música gaúcha como uma manifestação cultural, sem falar do delicioso churrasco, que também é típico da região, especialmente do estado do Rio Grande do Sul. Na região Norte o folclore é bastante desenvolvido, podemos destacar a festa do “Boi Garantido”, já na culinária, por ser uma região com grande quantidade de rios, os pratos típicos são a base de peixes e de plantas como o Jambu do Pará. Na região Nordeste, podemos destacar a cultura histórica, os casarões coloniais, as igrejas, etc. Sua culinária é bem diversificada, com pratos regionais, como a moqueca de peixes, ostras e camarões e outros vindos da África como os abarás e acarajés. No Sudeste brasileiro temos principalmente a cultura do samba e na culinária: tutu de feijão, feijoadas (trazidas pelos negros ao Rio de Janeiro) e as mais variadas comidas internacionais na grande São Paulo, considerada uma capital gastronômica. Na Centro-Oeste destacam-se manifestações como a festa do Divino Espírito Santo da cidade de Pirenópolis – GO e o eco-turismo, especialmente na região do Pantanal. A culinária é bem variada, conta com arroz carreteiro, moquecas, peixes, pato no tucupi, etc.

Por meio do estudo do módulo, tivemos contato também com algumas lendas da nossa região. Uma das propostas do módulo foi pesquisarmos a lenda de Vila Velha e de como nasceu a erva mate. Vejamos as referidas lendas:


VILA VELHA: A lenda da cidade da pedra.

Itacueretaba, antigo nome do que conhecemos hoje por Vila Velha, significa "a cidade extinta de pedras". Esse recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para ser o Abaretama, "terra dos homens", onde esconderiam o precioso tesouro "itainhareru".

Tendo a proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado pelos apiabas, varões escolhidos entre os melhores homens de todas as tribos. Os apiabas desfrutavam de todas as regalias, porém era-lhes vedado o contato com as mulheres, mesmo de suas próprias tribos. A tradição dizia que as mulheres, estando de posse do segredo do Abaretama, revelariam aos quatro ventos e chegada a notícia aos ouvidos do inimigo, esses tomariam o tesouro para si.

Dhui fora escolhido para chefe supremo dos apiabas. Entretanto, não desejava seguir aquele destino. Seu sangue se achava perturbado pelo fascínio feminino. As tribos rivais, ao terem conhecimento do fato, escolheram Aracê Poranga para tentar o jovem guerreiro e tomar-lhe o coração para conseguir o segredo do tesouro.

Não foi difícil Aracê se apaixonar completamente por Dhui. Numa tarde primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de "uirucuri", o licor de butias, para embebedar Dhui. No entanto, o amor já se assenhorava de sua razão e ela também tomou o licor, ficando ambos sob a sombra de um Ipê, languidamente entrelaçados.

Tupã vingou-se, desencadeando um terremoto que abalou toda a planície. Abaretama, completamente destruída, tornou-se pedra. O tesouro de ouro fundiu-se e liquidificou-se se transformando na Lagoa Dourada. Os dois amantes, castigados, foram petrificados um ao lado do outro. Junto a eles ficou a taça, igualmente petrificada.

E foi assim que Abaretama se tornou Itacueretaba.


Disponível em: http://www.pousadacaina.com.br/parque%20vila%20velha.htm. Acesso em: 09/03/10


Erva Mate – lenda Carijó

Uma tribo de índios carijós (índios da família tupi-guarani que habitavam o litoral sul do Brasil) vivia do seu trabalho na lavoura de mandioca e milho. Mas, depois de permanecer por 4 ou 5 anos num local, eles migravam pois a terra se cansava e parava de produzir.

Certa vez, um velho guerreiro cansado recusou-se a seguir adiante e preferiu ficar sozinho. Sua filha, a jovem Yary, permaneceu junto a ele. Sua atitude de amor mereceu ser recompensada e, um dia, lá chegou um guerreiro desconhecido. Ele indagou a Jary o que a deixaria feliz. Ela nada respondeu, mas seu pai, disse: "Desejaria ser forte para seguir adiante e levar Yary ao encontro da tribo que lá se foi." O guerreiro deu ao velho índio uma planta muito verde e perfumada. Ensinou-o como plantar, colher as folhas, secar ao fogo, triturar e colocar os pedacinhos na cuia, feita com o fruto seco do porongo (também conhecido como cabaça). E, depois, acrescentar água quente ou fria e sorver essa infusão. Dada a receita, disse: "Terás nessa nova bebida uma companhia saudável mesmo nas horas solitárias. E, como prêmio pela generosidade de sua acolhida, torno imortal sua filha Yari."

Foi assim que a jovem carijó Yari transformou-se na árvore da erva-mate (caá-yari) e nasceu a bebida caá-y que os brancos mais tarde adotaram com o nome de chimarrão. Árvore que, por mais que seja desfolhada, volta a brotar e a florir sempre mais vigorosa, permanecendo sempre jovem. Depois disto o guerreiro partiu. Caá-Yari tornou-se a deusa dos ervais e protetora dos ervateiros, diminuindo-lhes o peso dos feixes e renovando suas forças.



Disponível em: http://www.lendorelendogabi.com/lendas_mitos/lendas_de_plantas2.htm
Acesso em: 09/03/2010.



Para concluir, foi possível, por meio do estudo deste módulo, conhecer, compreender e perceber as oficinas culturais como aliadas do processo educacional. Podemos e devemos reconhecê-las como um momento de experimentação, descoberta e criação, constituindo-se em um espaço de aprendizagem permanente, de troca de informações e de interação social, fatores de extrema relevância para a formação que se anseia na atualidade. Cabe a nós, profissionais da educação, contribuirmos com esse processo de formação, fazendo parte e também facilitando o fazer pedagógico da escola e suas relações com a comunidade.